Engenheiro Caldas/MG
O município de Engenheiro Caldas era, inicialmente, o povoado de Santa Bárbara, pertencente ao município de Tarumirim. Foi elevado à categoria de Distrito em dezembro de 1948.
Publicado em 20/09/2019 14:05
HISTÓRICO
O municipio de Engenheiro Caldas era, inicialmente, o povoado de Santa Bárbara, pertencente ao município de Tarumirim. Foi elevado à categoria de Distrito em dezembro de 1948. Posteriormente, passou a denominar-se Santa Bárbara de Tarumirim, e ao emancipar-se em 30 de dezembro de 1962, recebeu o topônimo de Engenheiro Caldas, em homenagem ao Dr. Felipe Moreira Caldas, engenheiro que participou da frente de trabalho para a construção da antiga Rio-Bahia (BR 116).
GENTÍLICO: engenheiro-caldense
FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA
O Distrito de Santa Bárbara foi criado pela lei nº 336, de27/12/1948.
Elevado à categoria de município, com a denominação de Engenheiro Caldas, pela lei nº 2764, de 30-12-1962.
É constituído dos distritos: Engenheiro Caldas (sede); Divino do Traíra e São José do Acácio.
Fonte: IBGE - Secretaria da Cultura
Autor do Histórico: DENISE ARAÚJO PERIM NEGRI
INFORME HISTÓRICO:
MICRORREGIÃO: Governador Valadares
MUNICÍPIO: Engenheiro Caldas
A ocupação do território onde hoje é o município de Engenheiro Caldas pode ser entendida a partir da ocupação da região onde este está inserido: o Vale do Rio Doce.
Por volta de 1730, com o descobrimento de diamantes na região chamada de Distrito Diamantino, com sede no arraial do Tejuco (atual Diamantina) a Coroa declarou monopólio a extração de diamantes e ouro nas região, estabelecendo, então, um controle rígido sobre a área, baseado no fisco e na ação repressora. Como conseqüência ocorreu a expulsão de mulheres e homens pretos, proibição da venda de bebidas, interdição de vendas e vendedores ambulantes além de haver a expulsão dos mineradores clandestinos da região e a proibição da mineração de ouro, obrigando, assim, os moradores a se dedicarem à lavoura e à pecuária (BARBOSA,1981).
Porém, apesar do centralismo do poder e da severidade da legislação as riquezas que jorravam, iam para a Europa não só por vias legais mas através de contrabando. Com esta exploração desordenada, muito cedo as jazidas aluviais se esgotaram e os colonizadores perceberam que não podiam ou não conseguiam mais manter a mineração aurífera.
A partir de então, as cidades do ciclo do ouro passaram por um melancólico esvaziamento. Os mineradores, os clérigos e escravos se distanciam das cidades buscando longínquas terras. No dizer de Carrato, uma verdadeira diáspora. Os migrantes partiram em massa na busca de novas aventuras, encontrando imensas florestas e terras desabitadas. Às vezes ainda tentavam a mineração de ouro ou de gemas, mas acabavam abrindo currais, fazendas e pequenos negócios; começam as costruções de capelas, criação de freguesias ou vilas (CARRATO, 1968).
Após a época pombalina (1750-1777), ocorreram incursões no Vale do Rio Doce visando novas descobertas de jazidas de ouro, sendo alcançado o Cuieté em 1781, pelo então Governador da Capitania Dom Rodrigo José de Menezes (Conde de Cavaleiros). O Governador voltou de Cuieté entusiasmado não com a mineração aurífera mas com a criação de uma colônia agrícola. Tomou a iniciativa de mandar para o local uma companhia militar para ocupar a região, desde Cuieté até Natividade, hoje Aimorés (VASCONCELOS, D. 1974).
A área coberta de mata indevassada ou ainda não percorrida era uma barreira natural que impedia o contrabando de ouro. Mas a partir daí o Rio Doce passa a ser a via preferencial para o transporte do sal para a região do ouro. Para tornar o rio navegável foi posto em prática um projeto de devastação das suas margens.
Até o início do século XX, o Vale do Rio Doce permanecia amplamente coberto pelo complexo da Mata Atlântica. A efetiva ocupação da região somente se deu a partir de construção da Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM). Iniciada em 1903 em Vitória, em 1910 chegava ao então pequeno entreposto comercial de Porto de Figueiras, hoje Governador Valadares.
E foi neste contexto, então, por volta de 1906, que uma caravana composta por doze homens, entre eles José Manoel, Francisco Manoel, Joaquim Manoel, Joaquim Domingos, chefiados por Joaquim da Silva (o Coronel Pião) adentrou o território, a procura de terras férteis. Esta incursão afastou-se das áreas já ocupadas, próximas às margens do Rio Doce, dando origem ao povoado que hoje é o município de Engenheiro Caldas.
A primeira construção no local foi um “barraco” ao final da antiga Rua Pedro Faria, hoje Rua Manoel Joaquim Ribeiro. A partir de então, os novos colonizadores iniciaram a ocupação do território, que se deu ao longo dos leitos do Córrego do Onça e do Córrego das Pedras, em área plana, rodeada por planícies onduladas que lhe dão um caráter de proteção natural.
De acordo com o Sr. Antônio Sotero Lopes (Sr. Pimenta), o Coronel Joaquim Pião, que comandou a incursão da caravana e a ocupação do território, por devoção à Santa Bárbara doou, à própria Santa, simbolicamente, terras de sua posse na região da nova “área colonizada”. Daí o nome do povoado de Santa Bárbara.
A Estrada de Ferro Vitória-Minas, aberta em 1904 teve grande importância para a região no que se refere ao escoamento dos produtos, porém, foi com a implantação definitiva da BR-116, cujos estudos iniciais também datam dos anos 30 -1939 – que o povoado , atualmente Engenheiro Caldas, se desenvolveu.
Como Distrito de Santa Bárbara, criado em 1948, pela lei nº 336, de 27/12/1948, pertencente ao município de Tarumirim, passou a denominar-se Santa Bárbara de Tarumirim.
Em 01/03/1962 como distritos, Santa Bárbara e São José do Acácio foram desmembrados de Tarumirim.
Ao emancipar-se em 30 de Dezembro de 1962, como município, pela Lei nº 2764, de 30-12-1962, Santa Bárbara então recebeu a denominação de Engenheiro Caldas, alterado pela Lei estadual nº 2764, de 30-12-1962, em homenagem ao Engenheiro Felipe Moreira Caldas que participou da frente de trabalho para a construção da antiga Rio-Bahia (BR 116).
Em divisão territorial datada de 31/12/1963, o município é cosntituído de 02 distritos: Engenheiro Caldas (sede) e São José do Acácio, assim permanecendo até 1988.
Pela Lei nº 530, de 03-04-1992, é criado o distrito de Divino do Traíra e anexado ao município de Engenheiro Caldas.
Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído de 03 distritos: Engenheiro Caldas (sede), Divino do Traíra e São José do Acácio. Assim permanecendo até hoje.
O Distrito de São José do Acácio está a 22KM do Distrito Sede e desde 01/03/1962 juntamente com Santa Bárbara (atual município de Engenheiro Caldas) foi desmembrado de Tarumirim. Em 2000, segundo dados da Prefeitura Municipal de Engenheiro Caldas, o Distrito contava com 1.372 habitantes, o equivalente a 14,67% da população total do município naquele ano. Segundo dados da Prefeitura Municipal de Engenheiro Caldas atualmente São José do Acácio conta com 972 habitantes na zona urbana do distrito e 419 habitantes na zona rural do distrito.
Ao redor da Praça da Matriz está localizada, além da Igreja Matriz de São José, a Escola Municipal Adeodata as Silveira Castro (até 8ª série), alguns estabelecimentos comerciais e a sede de uma das empresas voltadas ao artesanato em pedras. O distrito conta com Posto de Saúde, Agência de Correios, Cartório, Cemitério, além do estádio de Futebol Sebastião Damaceno Filho.
A economia de São José do Acácio se diversificou, além dos estabelecimentos comerciais de pequeno porte, e de parte dos habitantes se voltarem para a agropecuária, o Distrito desponta no artesanato em pedra com pequenas empresas artesanais ou já com um suporte maior de máquinas de corte e lapidação, cuja matéria prima são os seguintes minerais: sodalita, calcita, magnesita, ametista, dolomita; e no manejo e cultivo de plantas aquáticas (para aquários) e criação de peixes ornamentais, cujos produtos já são vendidos para vários estados brasileiros. Com isto, São José do Acácio está se transformando em referência de produção especializada e diferenciada, neste caso, ampliando a economia local e criando mais postos de trabalho dentro do próprio Distrito.
Pela Lei nº 530, de 03-04-1992, é criado o distrito de Divino do Traíra e anexado ao município de Engenheiro Caldas, situado a 12KM do Distrito Sede. Segundo dados da Prefeitura Municipal de Engenheiro Caldas atualmente Divino do Traíra conta com 912 habitantes na zona urbana do distrito e 205 habitantes na zona rural do distrito.
Sua ocupação se deu margeando a BR-116, na confluência do Ribeirão Traíra com o Córrego Beija-Flor, cursos d´água de grande importância para o município.
Sua economia é voltada para o comércio (com presença de pequenos estabelecimentos comerciais) e para a agropecuária.
Hoje o Distrito posssui Posto de Saúde, Agência de Correios, Posto da Polícia Militar, Cartório João Izidoro Pereira, duas Igrejas (Igreja Matriz do Divino Espírito Santo e Igreja Imaculada Conceição), cemitério, Praça Professora Adélia Dias Goulart, campo de futebol e Escola Municipal Luzia Gonçalves Lessa (até 8ª série).
Os povoados que compõem a zona rural de Engenheiro Caldas, têm sua ocupação próxima às grandes fazendas, ao longo dos cursos d´água. Esta é uma das razões pela denominação de alguns deles, sendo maioria devido aos córregos que banham suas áreas, sendo os povoados: Córrego dos Italianos, Córrego dos Alexandres. Córrego do Moledo, Mangueira, Engenhoca, Calisto, Mantimento de Cima, Mantimento de Baixo, Córrego das Pedras, Córrego dos Gonçalves, Córrego da Cachoeira, Córrego Preto, Córrego do Caixa Larga, Corrrego do Beija Flor, Córrego Bela Vista, Córrego Boa Sorte, Córrego do Bonfim, córrego dos Leites, Córrego Água Doce.
Atualmente a Zona Rural do Município de Engenheiro Caldas, segundo dados da Prefeitura Municipal, conta com um total de 1819 habitantes, incluindo os habitantes das zonas rurais dos Distritos. A economia é voltada para a agricultura e para a pecuária, sendo de grande vulto econômico as fábricas de cerâmica, localizadas na zona rural, margeando a BR-116.
Por volta de 1940, segundo Dona Chichica (Sra. Francisca Gonçalves Soares), ela e o Sr. Ernesto Paulino de Oliveira (na época, seu esposo) possuíam um bar às margens de onde seria construída a BR-116 (antiga Rio-Bahia). Ela lembra que as ruas ainda eram de terra e logo que foram iniciadas as obras para a implantação da rodovia, foi instalada a primeira bomba de gasolina do local.
A construção da rodovia, como dito, foi um grande marco para Engenheiro Caldas, acelerando seu crescimento econômico e facilitando o escoamento da produção do município.
Ela relata também que a época foi retratada em em pintura “Óleo sobre tela de José Matias”, onde se pode ver a Vila de Santa Bárbara em meados dos anos 40, onde existiam poucas residências, uma capela e o bar com a bomba de gasolina da Sra. Francisca e do Sr. Ernesto, em meio às ruas ainda de terra.
Esta pintura se tornou muito importante para Engenheiro Caldas, sendo vista pelos comércios, órgãos públicos, folhinhas de calendários etc. Conta-se que o pintor vendeu a tela para o atual proprietário Sr. Carlos Machado (dono das fotos antigas) e que posteriormente tentou reavê-la sem sucesso.
A Rádio foi o primeiro meio de comunicação de Engenheiro Caldas, inaugurada pelo Sr. João Ferreira, em 1942.
A Agência dos Correios foi trazida por Dona Maria Cardoso em 1957.
O primeiro aparelho de telefone de Engenheiro Caldas foi trazido ainda no mandato do Prefeito Wander Rodrigues de Souza (gestão 1967-1970), de uso público no posto telefônico cujo funcionamento era a manivela. Logo após chegaram outros 50 telefones instalados na mesma época em residências particulares, entre elas dos Srs. João Cardoso, Ernesto Paulino de Oliveira, Divino Paulino Jordão e Maria Cardoso.
O primeiro automóvel, um jipe, foi de propriedade do Sr. Delardino Jordão, não se sabe exatamente a data.
Dona Chichica (Sra. Francisca Gonçalves Soares) também relata a existência de uma lagoa próxima onde hoje está localizada a Cooperativa de Produtores de Leite (aparentemente desativada) e o posto de gasolina, às margens da BR-116 e que esta foi drenada, uma vez que o município estava se desenvolvendo e em expansão e a lagoa trazia problemas para os bairros próximos a ela, causando enchentes, o que era muito comum antigamente.
Outros relatos mencionam que nesta lagoa existia uma ilha chamada “Couro” e que se movia sobre a água com a força dos ventos.
Segundo Dona Adeodata da Silveira Miranda (Dona Chiquita) em entrevista e em seu livro escrito em homenagem a Engenheiro Caldas , a primeira Missa foi celebrada pelo Padre conhecido como Padre Palhinha, em um pequeno altar erigido onde hoje está localizado o Hotel Pimenta, na Av. Vereador Sebastião Pernes de Miranda. Posteriormente foi construída a primeira capela de madeira, no morro do cemitério, onde hoje está a COPASA, mas que foi destruída pelo vento por volta de 1962.
Não há documentação que mencione época, iniciativa e autoria das obras da construção da Igreja Matriz de Engenheiro Caldas, hoje Paróquia de Santa Bárbara, porém, de acordo com relatos dos moradores mais antigos do município, inclusive Dona Adeodata da Silveira Miranda (Dona Chiquita), a Igreja Matriz foi erigida logo após a destruição da capela de madeira, pelo vento.
A primeira missa, após a emancipação, foi celebrada pelo Padre João Pina do Amaral (homenageado com seu nome em uma das principais ruas da cidade).
Segundo Padre José Dias Xavier, hoje pároco de Engenheiro Caldas, a paróquia foi instalada no ano da emancipação do município (1962) pertencendo à Diocese de Caratinga até o ano de 1974 aproximadamente, quando tornou-se Paróquia pertencente à Diocese de Governador Valadares.
Segundo o Sr. Antônio Sotero Lopes (Sr. Pimenta), os párocos que assumiram a paróquia desde sua instalação foram Padre Geraldo Magela, Padre Rocha (ou Campos), Padre Chiquinho, Padre Léssio, Padre Roberto Bocca e atualmente Padre José Dias Xavier, desde o ano de 1975.
Segundo Luziane Oliveira, em entrevista e em seu Trabalho de Conclusão do Curso de Turismo: “Morro do Cruzeiro: Um Lugar de Devoção e Oração” o município tem potencial turístico religioso, uma vez que algumas festividades e celebrações religiosas, constantes no calendário municipal, e em especial o “Morro do Cruzeiro” são responsáveis pela atração de muitas pessoas de outros municípios.
Entre os principais eventos religiosos destacam-se: o Carnaval com Cristo (este ano completando o sexto ano do evento) organizado pela Renovação Carismática Católica, com participação de Jovens de Engenheiro Caldas e de outras cidades na Praça Tiradentes com a duração de 3 dias; durante todo o mês de maio é celebrado o Mês de Maria, com a coroação da santa; o Corpus Christi é celebrado como uma grande manifestação de arte popular, uma vez que a comunidade de Engenheiro Caldas ainda mantém o costume de decorar as ruas com tapetes feitos com serragem colorida, borra de café, farinha, areia e alguns pequenos acessórios, como tampinhas de garrafas, flores e folhas. Em outubro, dia 12, o dia da Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida é comemorado com a subida de romeiros ao Morro do Cruzeiro, com a intenção de pagar promessas, fazer penitências, orações e encontro de jovens. Em Dezembro é realizada a festa de Santa Bárbara, padroeira de Engenheiro Caldas, tendo com encerramento barraquinhas com comidas típicas e leilões.
O Morro do Cruzeiro é um “lugar” de devoção, visitado por muitos romeiros, desde 1958, quando o Sr. Alípio Lourenço Ezequiel de Faria, na época com 34 anos, instalou o Cruzeiro nas pedras com a ajuda de outros moradores no dia 06 de agosto daquele ano, cuja intenção era em honra a Nossa Senhora Perpétua Socorro.
No local, além do Cruzeiro feito de madeira Braúna,oferecida pelo amigo Sr. João Pacifico, como conta o Sr. Alípio Lourenço, “no valor de 120 mireis”, foi erguida uma capela com a imagem de Nossa Senhora Aparecida, doada pelo Sr. Ernesto Paulino de Oliveira.
No dia da inauguração, foi celebrada, pelo padre Geraldo Mangela, uma Missa para 300 pessoas.
Hoje, com 84 anos o Sr. Alípio encomendou uma placa de metal de 25 kilos para colocar no Morro do Cruzeiro com os seguintes dizeres: “Este cruzeiro é de São Sebastião, e este local, é e a futura igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, construído em 06/08/1958 por José Alípio Lourenço Ezequiel de Faria.”
Até dezembro de 1962, Engenheiro Caldas, integrava na qualidade de Distrito o município de Tarumirim. Em 30 de Dezembro do mesmo ano, em obediência à Lei nº 2764, de 30-12-1962, desmembrou-se de Tarumirim tornando-se município independente, sendo cidade solenemente instalada.
A partir de então, Dr. José de Assis Rodrigues administrou o município como prefeito interino por 07 meses até a posse do primeiro prefeito eleito no mesmo ano, Sr. Divino Paulino de Oliveira que governou o município de 1963 a 1966. De 1967 a 1970 foi prefeito o Sr. Wander Rodrigues de Souza. Pelo período de 1971 a 1972, foi prefeito o Sr. Geraldo Martins de Andrade, seguido do Sr. Wander Rodrigues de Souza de 1973 a 1976. De 1977 a 1982 assumiu a prefeitura o Sr. José Ozório da Silveira; de 1983 a 1988, o Sr. Geraldo Teixeira da Costa; de 1989 a 1992 o Sr. José Pereira Gourlart; Sr. Gilmar Cardoso assumiu no período de 1993-1996.
De acordo com dados do Tribunal Regional Eleitoral , em 1996, Engenheiro Caldas elegeu Divino Jordão de Oliveira (PTB) para prefeito com 2644 votos (1997-2000). Nas eleições de 2000 para administrar de 2001-2004, o município teve com Prefeito Paulo César de Miranda Faria (PMDB), eleito com 3111 votos, sendo reeleito em 2004 com 2740 votos, sendo que naquele ano eram 6448 eleitores. Atualmente a Prefeitura Municipal tem como prefeito o Sr. Juarez Contin Júnior, do PMDB, eleito em 2008 com 3024 votos.
De acordo com dados do IBGE , a população urbana em 2000, de 7.309 habitantes, cresceu mais que o dobro em relação a 1970, de 3.387. Já a população rural em 2000 , de 2038 habitantes, equivale a aproximadamente 28% da população rural existente em 1970. Pode-se observar uma inversão do número de habitantes entre as zonas urbanas e rurais entre o período de 1970 a 2000. Em 1970 a população rural era 68,30% do total de habitantes. Já em 2000, esta porcentagem caiu para 21,80% da população total do município.
Os dados também demonstram uma queda de 20,45% no número total de habitantes entre os censos de 1970 e 1980. Porém, nos anos censitários seguintes, houve o crescimento da população total do município, sendo que de 1980 a 1991 houve um pequeno crescimento de 3,7% e de 1991 a 2000, crescimento atingiu 6,03%. De acordo com o Censo de 2007, a população total de Engenheiro Caldas registrou um total de 10.317 habitantes, um crescimento de 10,37% referente ao ano de 2000, porém, que ainda não alcançou o número de 10.687 habitantes registrado em 1970.
Em 2000, de acordo com dados coletados na Prefeitura de Engenheiro Caldas, inclusive em Pesquisa Escolar feita pela E.E. Professora Ondina Pinto de Almeida o distrito de São José do Acácio contava com 1.372 habitantes, o equivalente a 14,67% da população total do município naquele ano, e o distrito de Divino do Traíra com 1028 habitantes, um pouco menos de 11% do número total de habitantes. De acordo com dados da Prefeitura de Engenheiro Caldas, em 2008 a população total do distrito de São José do Acácio era de 1391 habitantes, sendo 419 destes situados na zona rural do distrito. Já o Distrito Divino do Traíra, no mesmo ano, possuía uma população total de 1117 habitantes, sendo destes 205 situados na zona rural do distrito.
A densidade demográfica do município de Engenheiro Caldas atualmente é de 54,87 hab/km2. Ainda de acordo com dados do IBGE, a principal fonte econômica do município de Engenheiro Caldas está ligada ao setor de serviços/comércio, seguido da atividade industrial (Indústria de Cerâmica Vermelha), tendo o tijolo como produto mais significativo. O setor agropecuário também se destaca, tendo como principais explorações agrícolas a cana-de-açucar, arroz, feijão, milho e mandioca, além da fruticultura que é uma atividade recente no município; na pecuária a exploração predominante é leiteira. De acordo com a Secretaria de Educação, mais da metade da produção é exportada para o Rio de Janeiro, Governador Valadares, Caratinga e Belo Horizonte.
De acordo com o cadastro de Empresas do IBGE – CEMPRE do ano de 2000, as principais empresas industriais (com 10 ou mais empregados) de fabricação de produtos de minerais não-metálicos no município são Angel Frossard Fernandez Cerâmica Laminatex Ltda; Cerâmica Isadora Ltda; Cerâmica Caldense Ltda; Cerâmica Fernandez Ltda; Cerâmica Portela Ltda; Cerâmica Santa Bárbara Ltda. Juntas estas empresas empregam 20% da população empregada e são responsáveis por 18% do PIB (Produto Interno Bruto), de acordo com a Fundação João Pinheiro(FJP) e Centro de Estatística e Informação (CEI).
O município produz cana-de-açúcar com uma produção de 3.750 toneladas; de milho com 616 toneladas de produção; mandioca, com produção de 210 toneladas. Porém, em menor escala, existem lavouras de laranja (192 toneladas ); arroz (176 toneladas); tomate (120 toneladas); banana ( 108 toneladas), feijão (98 toneladas -1a. e 2 a. safra); e café (9 toneladas ) .
De acordo com o Censo Agropecuário de 2006 a pecuária ainda conta com a criação de bovinos (15.828 cabeças) em 238 estabelecimentos rurais, sendo 177 estabelecimentos rurais produzindo de 4.459 litros de leite. As aves aparecem com 27.175 cabeças entre galinhas, galos, frangos e pintos, chegando a produção de ovos a 9.000 dúzias. Em menor número surgem os suínos (573 cabeças ), os ovinos ( 155 cabeças ) Ainda de acordo com este censo, no município de Engenheiro Caldas são destinados 191 hectares para lavouras permanentes; 582 hectares para lavouras temporárias; 8.914 hectares para pastagens naturais e 439 hectares são de matas e florestas.
A assistência às propriedades rurais é prestada pela Prefeitura Municipal e Sindicato dos Produtores Rurais de Engenheiro Caldas, além de assistência técnico agronômica e medico veterinária prestada pela EMATER-MG
Na área bancária o município de Engenheiro Caldas conta com uma agência da AC-CRED, uma agência do Banco Postal do Bradesco, um Posto de Atendimento da Caixa Econômica Federal, uma unidade do Bradesco 24 horas e um PA - Posto de Atendimento do Bradesco.
A arrecadação municipal, de acordo com dados da Secretaria de Estado da Fazenda , em 2004 era de R$658,221 sendo R$ 193.649 de ICMS e R$464,572 definidos como “outros”.
Observou-se um crescimento na arrecadação municipal entre o período de 2001 a 2004 de quase 55%.
Com relação à Educação em Engenheiro Caldas, o município possui 04 escolas de ensino fundamental cujo número de matrículas em 2007 foi de 2.248; 04 escolas pré-escolares com 479 matrículas e 01 escola de Ensino Médio com 381 matrículas realizadas no ano de 2007, de acordo com dados da Câmara Municipal.
A porcentagem de alunos matriculados revela a realidade da educação do município, sendo de 15,4% para nível pré-escolar; 72,3% do total de matrículas para o nível de Ensino Fundamental e apenas 12,3% do total de matrículas para o nível de Ensino Médio.
O município é atendido pelas escolas: E.E. Ondina Pinto de Almeida; Escola Municipal Maria da Conceição Ferreira e Escola Municipal Braz Monteiro estão situadas na sede; Escola Municipal Luzia Gonçalves Lessa no Distrito do Divino do Traíra e Escola Municipal Adeodata as Silveira Castro no distrito de São José do Acácio.
Escolas que se situavam na zona rural como Escola Estadual Córrego do Beija-Flor no povoado do Córrego do Beija-Flor foram desativadas. Mesmo assim os alunos possuem transporte fornecido pela prefeitura do município para frequentarem as escolas mais próximas de suas residências, distribuídas nos distritos, inclusive no distrito sede.
Em 1955, pelo Decreto Lei no 46.369 de 20/07/55 , o Grupo Escolar Ondina Pinto de Almeida foi fundado no Distrito de Santa Bárbara (atual Engenheiro Caldas) cujo nome foi uma homenagem à professora e posteriormente Diretora do grupo escolar da cidade de Tarumirim, da qual Engenheiro Caldas na época era Distrito. Ondina nasceu em Leopoldina em 1909, formou-se na Escola Normal em 1928 e teve sua primeira experiência profissional no grupo Escolar em Miraí, na Zona da Mata. Casou-se com Clóvis Vieira Resende em 1929 e em 1940, devido à repercussão econômica da Segunda Guerra, chegam em Tarumrim. A partir de então, organizou cursos de férias para vários professores que apesar de “leigos” trabalhavam com muita dedicação. A intenção era ensinar-lhes alguma didática e torná-los mais aptos para a tarefa da educação.
Segundo a Sra. Francisca Gonçalves Soares (Dona Chichica), a primeira Escola Municipal de Engenheiro Caldas (Grupo Escolar Ondina Pinto de Almeida, hoje E. E. Ondina Pinto de Almeida) foi instalada na edificação situada a Av. Vereador Sebastião Pernes de Miranda, avenida esta, às margens da Rodovia (BR116).
O processo de fundação da Escola, segundo a Dona Chichica foi complicado uma vez que envolvia interesses políticos e econômicos e que na época a única escola existente no local era particular.
O Dr. José de Assis Rodrigues (advogado e futuro primeiro prefeito interino do município após a emancipação) juntamente com Sr. João Izidoro Pereira (do povoado Beija-Flor), Sr. Ernesto Paulino de Oliveira, Sr. José Reis (escrivão) e Sr. Antônio Barbosa Coutinho (fazendeiro), deram início ao processo de implantação de uma escola municipal após a solicitação junto à Secretaria de Educação do Estado de Minas Gerais e que prontamente foram atendidos pelo então Governador do Estado Magalhães Pinto após reunirem aproximadamente 150 alunos para se matricularem.
Segundo a Sra. Adeodata Silveira Miranda (Dona Chiquita) a primeira escola contava com 12 professoras, 02 serventes e a primeira Diretora, Dona Assi lopes da Silveira.
Segundo Dona Maria da Luz Ferreira Martins (Dona Pipi) as primeiras professoras do Grupo Escolar Ondina Pinto de Almeida foram: Adeodata Silveira Miranda (Dona Chiquita); Terezinha de Castro; Ana Mafra de Aguiar; Luiza Gonçalves Lessa; Conceição Bernardino; Luzia Jordão; Maria Jordão, Área Cima Jordão; Maria da Conceição Pereira.
As primeiras diretoras: Assi Lopes da Silveira; Neuzina Lopes, Maria da Luz Ferreira Martins (Dona Pipi); Maria Soares, Maria Helena Barreto.
No ano de sua fundação a Escola Ondina Pinto de Almeida funcionava de maneira precária. Em 1964, ano da Construção da BR-116 (antiga Rio-Bahia), o chefe do Departamento Nacional de Estradas e Rodagens- DNER, Sr. Pedro Muller de Faria, dentro do plano de Humanização das Rodovias, doou novas instalações para a nova escola à Rua Rui Barbosa s/n. Em 10 de julho de 1979, a escola mudou-se para a Av Santa Bárbara, 345, Bairro Vila Rainha onde funciona atualmente.
Até então a Escola atendia alunos até a 4a série do Ensino Fundamental, sendo autorizada pela Portaria 514 a extensão de séries (de 5a a 8a séries do Ensino Fundamental), em 1979.
Em 1986 passou a oferecer o Ensino Médio ( pelo Decreto no 25.669) com habilitação em Magistério e em 1987 o curso Técnico em Contabilidade, porém, hoje a escola mantém o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, deixando de oferecer os cursos de magistério e Contabilidade por ordem estadual.
Em 2005, ano de comemoração de seus 50 anos, a E.E. Ondina Pinto de Almeida contava com 87 funcionários na ativa e cerca de 1.200 alunos distribuídos em três turnos. Atualmente a escola oferece três modalidades de ensino: Ensino Fundamental (de 5a a 8a séries), Ensino Médio e EJA (Ensino Médio para Jovens e Adultos).
A Escola Municipal Maria da Conceição Ferreira além do ensino de 1ª a 4ª séries, oferece suas dependências para os cursos oferecidos em parceria com a ULBRA – Universidade Luterana do Brasil ( EAD - Ensino à Distância).
As escolas para alunos em idade pré-escolar situadas na sede (Frutos do Futuro, Vovó Diolinda, Cachinhos de Ouro e Braz Monteiro) atingem aproximadamente 479 alunos e são compostas por 25 docentes.
O município ainda possui Escola de Música, incluindo o projeto Batuque na Escola; Banda Lira Caldense; cursos de artesanato em geral (ministrados por integrantes da Casa da Cultura e incentivado pela Prefeitura Municipal ); dois Telecentros (sendo um com 05 computadores e outro, ainda a ser inaugurado, com 11 computadores) garantindo a inclusão digital; uma biblioteca pública que está sendo tranferida para o prédio da Secretaria de Educação.
Um dos projetos de maior importância no município é a Escolinha de Futebol Criança Esperança, dirigida pelo Sr. Divino Clementino da Silva, filho da terra, mas que até 2000 trabalhava em Sobrália (município vizinho).
A partir de um convite e posteriormente apoio do então Prefeito Paulo César de Miranda Faria, em sua primeira gestão (2001-2004) Sr. Divino Clementino da Silva inaugurou, em 11 de agosto de 2001, e assumiu a partir desta data a direção da Escolinha de Futebol Criança Esperança.
A escolinha atende 300 meninos na idade de 07 a 18 anos distribuídos em 8 categorias.
O seu trabalho é voluntário e recebe todo o apoio da Prefeitura Municipal. A escolinha conta com toda a infra-estrutura necessária, desde material como bola, uniforme até o espaço físico como Campo de Futebol, sala de administração, vestiários etc.
O trabalho além de reconhecido pela comunidade já lhe rendeu frutos como a convocação de alunos para times maiores e vários títulos e troféus: campeão Mineiro EFEMG de Belo Horizonte (Chave Teófilo Otoni); Campeão Regional; Campeão pela Copa Dona Santa etc.
O Sr. Divino Clementino da Silva não se limita à Escolinha de Futebol. Também dirige a Guarda Mirim, um projeto que atende tanto meninos quanto meninas (total de 65 guarda-mirins) na idade de 13 a 18 anos. Estes guarda-mirins são “acolhidos” pelo comércio local cujos proprietários das lojas pagam 33% do salário mínimo para que façam trabalhos leves (pagamentos, ida aos bancos etc). parte deste dinheiro é destinado à compra de uniformes e fundo de reserva e o restante é do próprio guarda-mirim.
Ambos os projetos têm vários pontos em comum, de significativo interesse para a sociedade, para as famílias e para os alunos e guarda-mirins: há o incentivo à educação, à ética; ao comprometimento. Existe um acompanhamento rigoroso da vida estudantil, religiosa (frequência em catecismo ou reuniões de diversas religiões), além de um acompanhamento da da vida pessoal/comportamental de cada envolvido inclusive da família.
Engenheiro Caldas conta com uma Quadra Poliespostiva construída na gestão do Prefeito Geraldo Teixeira da Costa (1983-1988) e com um campo de futebol, o “Estádio Municipal Ricardinho Cruz”, na Rua Pe. Francisco F. Filho, s/n, que além de ser local destinado à Escolinha de Futebol Criança Esperança é onde acontecem jogos de duas associações desportivas do município: Flamengo Futebol Clube e Vila Rainha.
O município possui um Centro de Saúde onde são oferecidos os serviços médicos públicos como fisioterapia, odontologia, ginecologia, psicologia, fonoaudiologia, nutricionismo, assistência social, além de clínica geral. Porém, o atendimento Hospitalar só é feito em Governador Valadares, para onde a Prefeitura Municipal de Engenheiro Caldas envia seus pacientes.
De acordo com dados da Câmara Municipal, datado do ano de 2005, os principais estabelecimentos comercias que atendem o município são: Açougues (03); Agências Lotéricas e Serviços de Cobrança (03); Borracharias (02); Correios (01); Escolas Particulares de Informática, Datilografia, Línguas, etc.- (03); Farmácias e Drogarias (05); Laboratórios de Análises Clínicas (02); Lojas Produtos Veterinários/Agrícolas (02); Lojas Eletrodomésticos (04); Lojas Materiais de Construção (04); Padarias (03); Posto de Gasolina (05); Hotéis (02); Supermercados(04).
O município conta também com o serviço de profissionais liberais como Despachantes (01); Engenheiros Agrônomos (01); Farmacêuticos (07); Fonoaudióloga (01); Fisioterapeuta (01); Médicos (09); Médicos Veterinários (01); Psicólogas (02).
O tratamento de água do município é de responsabilidade da Concessionária de Água (COPASA), sendo que no Distrito de Divino do Traíra a água provem de poços artesianos. Já o esgoto é de responsabilidade da Prefeitura Municipal, porém ainda não há o tratamento adequado do mesmo.
A energia elétrica, de responsabilidade da Companhia Energética de Minas Gerais – CEMIG – chega em todo o território do município, e foi implantada na gestão do Prefeito Wander Rodrigues de Souza (1973-1976), em outubro de 1973.
Os serviços de telefonia fixa, de responsabilidade da TELEMAR, desde sua implantação na gestão do Prefeito Gilmar Cardoso (1993-1996), também atendem a todo o município. O município é atendido pela empresa CLARO de telefonia móvel, também em todo o seu território.
De acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais as rodovias que servem ao município são BR-381, BR-458, BR-116 e as distâncias aproximadas deste aos principais centros são:
Belo Horizonte: 291 Km
Rio de Janeiro : 485 Km
São Paulo: 795 Km
Brasília : 1100 Km
Vitória : 350 Km
Os Municípios limítrofes de Engenheiro Caldas são Fernandes Tourinho, Sobrália, Tarumirim, Itanhomi, Capitão Andrade e Alpercata.
ASPECTOS NATURAIS:
Engenheiro Caldas, com 10.317 habitantes, se encontra na Microrregião Geográfica de Governador Valadares, na mesorregião do Vale do Rio Doce, na região Leste do Estado de Minas Gerais, entre a confluência dos Córregos do Onça e Córrego das Pedras, possuindo uma área territorial de 188 Km 2, representando 0.0321 % do Estado.
Localiza-se nas coordenadas geográficas de Longitude Oeste 42º 02’ e de Latitude Sul 19º 13’, a 291 Km da Capital Mineira, e 1.100 Km da Capital Federal, tem como municípios limítrofes a oeste Fernandes Tourinho (07Km) e Sobrália ( 07Km); a sul Dom Cavati ( 28 Km); a leste Tarumirim (32 Km) e Itanhomi (50 Km) e ao Norte Alpercata ( 30 Km). As principais vias de acesso que atendem ao município são BR-381, BR-458, BR-116.
O clima do município caracteriza-se com altas temperaturas e pequena amplitude térmica cujas temperaturas médias variam de 18,2 ºC (mínima) a 29,6 ºC (máxima) sendo a temperatura média anual de 24,5 ºC. De abril a setembro o tempo é seco e a precipitação média é de 1113,8 mm.
Seu relevo é 30% montanhoso, 20% plano e 50% ondulado. Constitui-se de altas superfícies onduladas, sulcadas por vales encaixados, podendo também ser divididos em 30% de montanhas e 70% chapadões. Apresenta altitude máxima de 676m acima do nível do mar, na Serra do Bananal, mínima de 198m na Foz do Córrego Bonfim e 250m no ponto central da cidade.
O município está inserido na Bacia Hidrográfica do Rio Doce e a maior parte da área do município de Engenheiro Caldas pertence à sub- bacia do Córrego das Pedras (60%). O restante da área é dividido em 20% à sub-bacia do Córrego do Onça e 20% as sub-bacias do Córrego do Beija-Flor, Córrego do Caixa Larga e Córrego do Mantimento. Seus principais cursos d´água do município são o Córrego das Pedras, Córrego do Onça, Córrego do Beija Flor, Córrego do Caixa Larga e Córrego do Mantimento.
por Prefeitura de Engenheiro Caldas/MG